29 de fevereiro de 2012

Amo!


"Se ontem eu dizia NÃO SUPORTAREI, hoje eu digo: 
EU AMO A MINHA CAPACIDADE DE VIVENCIAR O MEU PODER DE SUPERAÇÃO.

(Marla de Queiroz)

27 de fevereiro de 2012

Toc, toc







(toc, toc)
- Quem é?
- O amor. Tem alguém em casa?
- Pra você, depende.
- Do quê?
- Veio sozinho ou trouxe a dor também?



 — em Querido John










Imagem: http://www.janamagalhaes.com/

26 de fevereiro de 2012

Receita


"E a receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, 
diminuir a expectativa e entender que felicidade não é ter. É ser." 
(Fernanda Mello)

16 de fevereiro de 2012

Carnaval!


"Eu gosto muito do carnaval porque, por um momento, você é feliz e só. 
Sem mágoas, sem preocupações, sem remoer histórias. Corpos livres de coração. 
Não é piriguetagem contar os dias pro carnaval, é uma necessidade. 
Cada um aproveita como pode e como quer, nessa época não há julgamentos. 
Tempo de extravasar. Quatro dias de liberdade, que, infelizmente, não se estendem pro resto do ano. 
Se permitir, não julgar o outro, ser leve, feliz, curtir, falar com um estranho como se fossem conhecidos... 
Isso deveria ser dia-a-dia, não uma data comemorativa. Tudo tem seus prós e contras, mas o que importa é o resultado da equação, 
e carnaval é infinitamente mais feliz, qualquer ponto negativo é detalhe. 
O que é uma cerveja derramada na blusa, quando se passa o dia todo sorrindo? 
Não tem tempo pra vazios, como ficar triste com essa música, essas pessoas? 
Cada um tem seu gosto, é claro, e eu respeito. 
Mas não aponta o dedo pra ninguém e chama disso ou daquilo quem andou sendo forte o ano todo, 
se controlando e andando mais na linha que você que tá falando tanto, só porque ela tá curtindo o carnaval. 
Faz um favor pra você mesmo e pra mim, me poupe dos seus rótulos ridículos e vai ser feliz também. 
Aluga um filme, sei lá. Agora, não fazer nada e ficar de plantão no facebook, como crítica oficial das fotos, por favor, né. Quem é a patética mesmo?"

Marcella Fernanda

Explicar


"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu… Receio que não posso me explicar, dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma.”


(Alice in Wonderland)

13 de fevereiro de 2012

Doe vida!


Mas e por dentro?

Eu juro que tentei fazer parte dessa tribo que não trabalha com sentimentos, que sai pelas noites curtindo a vida e sendo supostamente feliz. Só que me irrita essa gente que precisa de um litro de vodka pra dizer verdades, pra sorrir. Me incomoda essa felicidade engarrafada, esses sentimentos abafados, esses sorrisos forçados. Nem sempre eu tô feliz, mas sempre que tô sorrindo, é sincero, e é isso o que importa. Sou do tipo que não precisa provar nada pra ninguém, já que no fim das contas só eu posso me fazer feliz. Sentir menos como precaução é válido, mas querer convencer o mundo e a si mesmo que não sente nada, é tolice. Se meu momento é de ficar no quarto, chorando e me recuperando, não vou pra balada tirar foto feliz. Não atropelo meu tempo, pra não morrer atropelada. Por mim tudo bem, você pode diminuir mais o vestido, aumentar o decote e comprar outro batom vermelho. Mas e por dentro, seu coração tá de salto também? 

(Marcella Fernanda)

9 de fevereiro de 2012

Invista!



Investir no sossego do próprio coração é algo tão complexo por causa da sua simplicidade. Porque ser simples é uma das coisas que mais dificulta a nossa vida. Investir no sossego do próprio coração é não abrir uma brecha, que poderá virar uma represa, para alguém que não está disponível afetivamente. É prestar atenção nos sinais e indícios que a pessoa dá, logo nos primeiros encontros, do tamanho do sofrimento ou da alegria que ela poderá lhe proporcionar. É saber-se só em quaisquer situações, mesmo acompanhado, pois as consequências de nossas escolhas são absolutamente nossas.

Investir no sossego do nosso próprio coração é saber que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor. É proporcionar-se bons momentos divorciando-se de tantos lamentos. É não adiar sofrimento postergando decisões tão necessárias. É não se acomodar com a falta de excitação pelas coisas, pessoas, trabalho. É saber-se merecedor de experienciar um amor inteiro, intenso, extenso, imenso, verdadeiro... Recíproco! É aumentar, um pouquinho a cada dia, o seu tamanho. É ter a certeza e a confiança de que as coisas têm um encaixe, mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas, ou relacionar-se de outra forma.

Investe no sossego do próprio coração quem não rumina o que machuca, quem não fica descascando a ferida impedindo que a mesma cicatrize, quem não se disponibiliza de maneira subserviente e em tempo integral ao ponto de ser desvalorizado ou descartável, quem não aceita menos do que merece: coisas pela metade. Investe no sossego do próprio coração quem sofre, grita, chora, mas cresce! Quem não se repete, quem se surpreende consigo mesmo, quem trabalha o desapego, quem se abre para as coisas que possuem mais calor e sensibilidade.

Investir no sossego do próprio coração é coisa que não vem com a idade, mas com a ideia de que se pode vivenciar um momento de paz e repouso, é desocupar o peito para abrir espaço para o novo, é entregar-se ao desconhecido com inocência e totalidade, é não ter medo de pronunciar verdades, é ser honesto consigo, com o outro.

Investe no sossego do próprio coração quem não se contenta com pouco.



(Marla de Queiroz)

8 de fevereiro de 2012

Agradeça


"E o tempo avança e a gente agradece..pela vida. 
Vida de sonhos, verdades, alegrias, de dores, amores e luz. 
Tenta, mesmo que ao momento seja só lembranças. 
Viva de forma que seja mistério, incertezas, de luta, de paz e de amor."

Cartola

A vida nunca me tirou além do suportável, mas eu só percebi isto quando superei a perda. ;)


(Marla de Queiroz)

3 de fevereiro de 2012

Sem ter que fazer mágica...

"Não gosto muito de quem mostra ser o que não é. Mesmo porque uma hora a cortina fecha. Uma hora o show termina. E a gente tem que fazer malabarismo para manter a pose, para não errar o tom. É difícil viver o tempo todo nessa corda bamba. Eu não consigo. Deve ser por isso que as pessoas gostam ou não gostam de mim. Nunca vi alguém dizer que gosta de mim mais ou menos. Ou eu agrado ou incomodo as pessoas com meu jeito. É que meu jeito é bem diferente. Se eu gosto fica carimbado na minha cara. E se eu não gosto fica estampado no meu rosto e na minha cara de nojinho. Não sei forçar uma cara boa.
Quem convive comigo sabe direitinho quando tem algo entalado na minha garganta. Já quem não me conhece jamais desconfia. É que, apesar de verdadeira, sou irônica. Tento rir das coisas, de mim, das minhas mancadas. Tiro onda da minha própria cara. E olha que me dou sérios motivos para isso.
Acho que está faltando um pouco de verdade nesse mundo. Falta fé. Falta você acreditar que pode agradar o outro sendo quem é. Sem ter que fazer mágica, já que a mágica está em poder viver bem consigo mesmo. E só."

(Clarissa Corrêa)

2 de fevereiro de 2012

Por inteiro...


 "Tudo com o que eu me importo, me importa muito. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro. Sorte minha me doar tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva dessa vida."

(Fernanda Mello)

1 de fevereiro de 2012

O fato é

‎'

 "Já não ligo se sou alvo de comentários, de casos imaginários, de piadas de mal gosto.
O fato é: do lado de cá, o lado do coração, da emoção, da delicadeza, só entra quem merece, não quem quer.''

(Desconheço Autor)