11 de novembro de 2011

Muito obrigada




Eu viro a vida do avesso e chupo que nem laranja. 
Deixo escorrer entre os dedos pro tempo se deliciar e não me devorar. 
Porque quem eu quero que me coma mesmo é o acaso. E me olhando nos olhos.
Hipocrisia, dá licença que minha autenticidade vai passar.
Um salve à quem faz toda a diferença, uma incontinência de foda-se à quem não não faz falta nenhuma, 
e à leveza da vida, o meu muito obrigada.


(Fernanda Estellita)

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