21 de outubro de 2011

Quer me tratar bem? Amém!


[...] Mas deixa primeiro eu salvar a MINHA pele. Me deixa ser egoísta.
Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada.
Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada.
Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas.
E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser.
Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado.Não me diga nada. (Ou me diga tudo).
Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi.
Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?)
Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate.
O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou,
que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse.
Eu não me contento com pouco. (Não mais). 
Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca.
Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas,
histórias de santos e demais evoluídos do planeta.
Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.
Pode rir, é isso mesmo. Não vou fingir ser o que não sou.
Quer me tratar bem? Amém! Se não quiser, vá com Deus, não me procure mais! 

(Fernanda Mello)

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